domingo, 5 de dezembro de 2010

Ensaio Venusiano

Toda mulher já se encantou no primeiro encontro
E se desencantou completamente no segundo.
Toda mulher já chorou trancada no banheiro
E já chorou em público, por “ELE”, ou por nada,
Apenas por vontade de chorar, por TPM, por si mesma.
Toda mulher já ouviu a mesma música mil vezes
E todas as mil vezes se sentiu ser mulher.
Toda mulher já esperou o celular tocar na madrugada
No dia seguinte,
no “nunca mais”.
Toda mulher já disse eu te amo
E já disse “nunca mais vou amar ninguém”
E depois acabou amando.
Mais cedo ou mais tarde ama-se.
Toda mulher já quis emagrecer dois quilos,
Já quis o vestido da amiga,
Já quis beber pra esquecer
Mas acordou de ressaca e se lembrando mais ainda.
Toda mulher já teve uma amiga falsa
E mil outros homens falsos.
Toda mulher pensa na gravidez,
Na futura gravidez que seja
Nos filhos, nos futuros filhos, que seja...
Na casa própria, bem arrumada e perfumada
No marido chegando a noite
Cedo, de preferência;
Fiel, de preferência;
Amante eterno, de preferência.
Toda mulher já trocou de roupa mil vezes antes de sair de casa
E assim que pôs os pés pra fora
Viu que deveria ter vestido a primeira das mil.
Toda mulher já resistiu a um beijo querendo beijar,
Já resistiu fazer amor por estar naqueles “malditos” dias
Ou simplesmente resistiu pelo fato de ser mulher;
E no dia seguinte se arrependeu.
Toda mulher já riu-se de um falso cavalheirismo,
Já chorou por um falso cafajeste
Já quis sumir do mundo por um segundo apenas.
Toda mulher já quis receber flores,
E livros, e chocolates.
Aliás, toda mulher já amou por um instante
Uma caixa de chocolates.
Toda mulher já se cansou de uma relação
Mas a manteve por tempos a fio, mesmo estando exausta.
Toda mulher já deu tudo de si
Sem receber nada em troca
Porque é da natureza da mulher, esse altruísmo.
Toda mulher já quis o beijo do melhor amigo
E depois do beijo, viu que o amigo era simplesmente mais um homem qualquer.
Toda mulher já sonhou acordada por horas distantes,
E chorou, e chorou e encontrou consolo
Naquele belo pote de sorvete.
Toda mulher já quis pagar seu próprio cinema
Seu próprio jantar
E dizer: “Espera aí cara, eu sou independente.”
Toda mulher já esteve carente
E procurou por Deus
Depois de ter comido o pão que o diabo amassou.
Toda mulher já se conformou com um “fim”
Num shopping, numa amiga, numa caipirinha de frutas vermelhas.
Toda mulher já amou;
Toda mulher já nasceu pra ser amada;
Toda mulher é o amor vivo e latente.
Toda mulher que leia meu poema pode pensar:
“Mas calma aí! Não é ‘toda’ mulher que é assim”
Pois então que as direi:
Perdoem-me por ter tanto generalizado
E tê-las tratadas ‘todas’...
(elas que são seres tão únicos.)
Com toda essa impessoalidade.
Afinal, sou homem
E nunca
Absolutamente nunca vou entender as mulheres.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Elegia ao Tempo

Faz anos
não começo um poema pelo nome
Nem atiro aquelas antigas palavras a esmo.
nem os jogos de palavras
nem o jeito Metafórico
nem nada
Nem O nada

Foi ele.
Foi ele meu medo e meu vilão
Que me fez compositor de poesias corretas, correlatas e bem pensadas
Foi ele meu algoz
Meu carrasco atroz e furioso

Mas quem é ele?
E o que é ele?

Resposta sem tema.

Que ninguém no mundo poético
respondeu ao certo

Até a letra manuscrita
ficou mais bonita
e o verso, e a rara, rima.
E a métrica metódica.
e a metida metalinguagem do experimento poético.

Ele, ele
Lhes direi:
Aos santos que ainda vivem
ou ao menos lêem vagos poemas
(quem dirá toda ciência de poesia)

Ele é o tempo.

Que te dá vida
e amores
e aparta dores
trás alegria
e fios brancos
e cicatrizes e rugas.
e aquelas antigas palavras arremessadas.

Que faz crescer teus filhos
e cair a pele
e morrer as flores
e nascer o sol
e passar o dia e entrar a noite.

Segundos, milênios
guerras, armistícios, paz, aliança
Outra guerra.

Foi o tempo, meus caros
que mudou meu tempo, meu tom
meu verso e universo

foi o tempo que apenas e tão somente passou.
e ele insistentemente, como disse disse outrora um lindo poeta.
"Não pára".

A hora da insônia

Esta é a melhor hora da palavra.
Quando a própria já não sabe que caminho seguir,
vai tomar, perseguir, retomar.

A língua de lixa
De lixo
de lixa, lixo
de bicho.

Esta é a hora em que o pensamento
se embaralha,
fica fosco
Pedra
Fosco
Perda
Pedra fosca.

A língua de lixo do bicho.

sábado, 20 de novembro de 2010

Nota

Faz tempo que não escrevo...
Escrever é pra coisa triste, pro fluxo drama.
Incrivelmente, minha vida vai muito bem, obrigado.
Tenho tido os mesmos problemas fatídicos de outrora, ora...
Tenho meus grilos com insônia, com álcool, com Deus...
Veja, que esta palavra escrita não é poética, é arremessada.
São seis e quinze da manhã...
De uma manhã de um dia vinte, vão.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Rafa..Ela.

Este poema é pra ela...
este poema é dela...
este poema é ela...
ela é quem quer.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E vou...

Um homem que surgia da areia me deu novos planos, eu pra variar não consegui cumpri-los...Minhas estrelas, meu disco arranhado...Meus planos escritos todos depois de outra crise depressiva...minhas reticências...Palavras arremessadas...Que futuro pode ter um escritor que apenas escreve coisas pra si mesmo? Que não dá à palavra tom de entretenimento...Eu ainda vou te amar, e a corrida da vida não vai parar nos meus erros de português. Eu não preciso de sorte, nunca precisei de sorte. Sou egoísta e manipulador, sou uma queda em alta velocidade, uma palavra distorcida, uma beleza inexata, uma falsidade real. Devaneio, tiroteio de ideias, eu cego em meio a ele...ainda não me acostumei com a tal nova regra gramatical...nunca me acostumei com regra nenhuma, a não ser a minha própria regra de não ser passado por nada, nem ninguém...Vista-se como quiser, fale o que quiser, hoje no mundo a gente pode escrever como quiser e até mesmo morrer como quiser...é a tal licensa poética...Ela me acertou com força na cabeça, mas eu não liguei, era ela uma vagabunda a quem eu ensinei as regras do egoísmo...ela não tinha sequer pensamentos, e hoje tem inclusive um fluxo de ideias...vagabunda...é pra eu aprender a não dar mais valor a ninguém, e nem ensinar-lhes essa arte rara e super estimada do egoísmo necessário e consciente...fluxo de pensamento...ideia de teórico literário que não tem porra nenhuma pra fazer além de demarcar seus territórios hermeneuticos na minha poesia arremessada da maneira que eu bem entendo...e qual é o filme que vejo agora? Disso eles não saberam...A vida merece um Marlboro.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre o sorriso mais lindo

Eu não sei nada sobre ela.
Aliás, eu sei seu nome
Lembro o perfume, mas é pouco.

Eu não sei nada dela.
Só que tem um sorrir com os olhos
Que deixa o mundo inteiro louco.

Acho que foi a borboleta que pousou em seu ombro
Que lhe deu esse sorriso que se prende
No meu pensamento, como tatuagem.
Jóia rara, alegria viva
E vestindo a alegria, uma roupa colorida
Completava aquela incrível imagem.

Como é que eu fui perder de vista
Esta proposta de artista
Tão feminina e feminista
Geminiana e flamenguista

Eu que antes dela não sabia nada
Percebi que alguma coisa agora sei
Que o seu sorriso é tudo que eu sei.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Divagação, devagarzinho.

Cara, tudo que eu queria era ter paciencia, para colocar acentos, para usar letras maiusculas e para voltar atras e corrigir as palavras em "S" que vão aparecer no decorrer do texto por conta do meu teclado velho e acabado. Eu queria ter uma boa alfabetização virtual pra saber mexer em todas essas funções desse blog, e deixar ele bonito, e ter muito eguidores e acessos e comentários. Cara, eu queria ter uma linguagem mais simples, sem ser simplista é claro...Eu queria...eu queria tanta coisa...Muita dessas coisas eu de fato não faço por preguiça, por letargia, por inércia..Outras tantas...eu apenas esqueci. Que se foda.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Valsa Bicolor!

http://www.youtube.com/watch?v=bE2tckPifDs&feature=player_embedded

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Verso

A música sempre me tocou,
eu sempre toquei a música.
a gente se completa em toques sensuais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sobre a Flor Partida

A flor que abre a primavera
Que suga da terra sua vida
Que se depara e se esmera
No outono da folha caída.

Esta flor jamais aguarda
Que o pendor de sua sina
No futuro se resguarda
A um presente de menina.

E a menina que a receba
Talvez tenha alma partida
Ó menina, meu amor
Quero que você perceba
Que mais partida está a flor
Que por ti deu a sua vida.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sobre Uma Nave

A minha luta é contra o tempo,
Por isso plano nos momentos feito ave
E lá de cima, o firmamento, sustenta as asas de uma nave

Misteriosa, arredondada, fria
Feito um disco voador
No céu a nave, circulava, ia
Tinha no rastro um “temporizador”

Me agarrei àquela nave louca
E entrei no ambiente do destempo
Senti até a minha alma solta
No ir e vir da corrente de vento

E entendi o sentido dos sonhos
A distorção de todos os sentidos
Eu tinha os olhos de camaleão
E de um lobo, tinha faro e ouvidos

Minha visão foi-se tornando clara
A minha dor foi-se quedando mínima
E toda a vida se arrastou tão rara
Em um centésimo da quântica-química.

Quando acordei, corri à poesia
E retratei a Única viagem
Mas como acontece a todo sonho
Me some da cabeça toda imagem.

O tempo é relativo porque tem seu motivo

domingo, 6 de junho de 2010

O Quarto

Há três dias estou dentro deste quarto.
Há três dias no escuro, apenas penso.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia de Mudança

Hoje me deparei com a mudança, vi o quanto é difícil mudar, mudar hábitos, formas, vícios, danças e tradições. Parece que a gente nasce com uma espécie de bloqueio, com uma espécie de estigma que nos faz procurar traçar um caminho rotinado, padronizado. Tentar sair desse caminho é o que diferencia os heróis dos comuns, os ricos, dos miseráveis, os sábios, dos meramente informados.
Como eu dizia, hoje eu me deparei com a mudança literalmente. Mudar de casa é uma mudança grande eu imagino. Hoje eu vi como tenho coisas obsoletas que o tempo foi guardando, vi que a importância das coisas é extremamente temporal, as coisas morrem no tempo, assim como as pessoas.
Encontrei velhos brinquedos, aos quais eu tanto amava quando menino, encontrei meus primeiros versinhos e poeminhas, cheios de rimas bobas e inocência...Poesia inocente, como eu sinto falta disso. Hoje em dia até minha própria poesia carrega minha culpa. Encontrei meus velhos livros sobre vampiros, hoje eu abandonei minha obsessão pelos vampiros e acabei me tornando um deles de fato...um vampiro de mim mesmo, que sugo meu próprio sangue diariamente e o cuspo por não agradar-me o seu gosto.
Encontrei minhas velhas cordas de violão, já tão enferrujadas, tão comidas pelo tempo, tão desafinadas pelo passar dos anos...
Quando se muda de casa, estranho, a gente joga fora um monte coisas obsoletas, mas também leva consigo outro tanto delas. Isso é o apego, é o carinho que se tem pela coisa em si, ou pelo momento que ela possa ter representado...uma velha pelúcia mofada é lixo; uma velha pelúcia mofada que a décadas atrás foi prova de um grande amor é símbolo. Nós seres humanos carregamos coisas obsoletas por termos as transformado em símbolos de algo ou alguém. O pior dessa moral da história não são as coisas, mas nós mesmos...Nós mesmo quando nos tornamos obsoletos pra alguém acabamos nos tornando símbolos do passado.
Mudar de casa é mudar-se em si mesmo, pois a casa antiga de alguma maneira se agrega ao morador, entra nele e não que sair...agora tenho que me acostumar com novos degraus, com a posição dos interruptores de luz, com as portas de vidro que refletem minha imagem fantasmagórica caminhando na insônia da madrugada atrás de um copo de água. Tenho que me acostumar a tomar outro caminho quando chego da rua...imagine só que mal seria bater à casa antiga pensado ainda lá morar e se deparar com os novos moradores, habituando-se sem dúvida também ao novo convívio de lar.
Mudar de casa é começar a marcar um novo tempo no tempo, é recomeçar coisas do zero, comprar móveis novos sendo que os antigos nem eram ruins; simplesmente pelo fato do “novo”; o novo combina consigo mesmo, coisas novas cheiram a coisas novas...não é que as coisas antigas cheirem mal, é que elas apenas não tem mais cheiro algum.
Pode-se dizer uma infinidade de aforismos, frasesinhas a respeito da mudança de lar..mas trazendo a palavra pra dentro de si mesma é por isso que mudar de casa não é transferir-se, não é deslocar-se, remanejar-se, desmorar-se, mudar usa o sentido mais abrangente do significado, quando a gente muda, a gente muda.


Sander Ventura em 28/08/09

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dança

Nos cabelos, uma trança
Que balança
Se seu corpo de criança, dança.
Quase ao chão alcança e aliança, mansa.
Não se cansa
Só se lança
A medida que avança.

O grande lance
É a nuance
Da tal trança

Que balança.




Sander.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Divã

Eu minto tão bem que posso enganar até intuição feminina
A fé vem além, o curandeiro contra os avanços da medicina
Eu digo amém, E quando lhe digo tudo que rezava se torna tão claro
Na pele de quem ouviu minha prece num raro momento, num raro disparo

Quando o relógio me passou para trás
Quando o minuto veio assim tão fulgás
Quando a parede se torna um muro
Quando lhe digo a verdade, inseguro, então

Eu minto tão bem, que posso enganar até todos os dias do meu amanhã
Além de refém, também sou o bandito que trancafiei o meu próprio divã

Quando meu mundo se tornou universo
Quando meu texto já não coube em meu verso
Quando aquele muro se torna muralha
Quando a própria guerra perdeu a batalha, então

Eu minto tão bem, mas não posso mentir pra tal intuição feminina
A fé foi aquém, já não acredito na mera verdade que seja mais fina
Eu minto tão bem
Não acredito em ninguém
Eu minto tão bem
não acredito em mais ninguém.




Meus caros, essa é a letra da minha música nova! Espero que gostem
Sander Ventura

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Assim pude trazer você de volta pra mim...

Perder é um lance muito complicado..Nenhum ser humano, absolutamente nenhum gosta de perder...O meu amigo perdeu um parente próximo..e eu fico imaginando o tamanho dar dor que sente, o meu irmãozinho perdeu o seu joguinho favorito no computador, fico imaginando a dor que sente, minha irmã acaba de perder o namorado, e a dor que sente...As mulheres escondem bem as dores, mas que ela sente, fato, sente. Eu perdi a mim mesmo a algum tempo atrás, mas só assim, como dizia o imortal, mas não imorrível Renato Russo, só assim eu pude me trazer de volta pra mim...e agora aqui escrevo pra vocês, em meio a tantas reticências e perdas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Intacto

Presto atenção a muito tempo no cheiro das casas
Cada qual com sua intenção particular
O cheiro é o que guia as internas estradas
É a personalidade de cada alheio lar.

Se passam anos, décadas, se o tempo pára.
Tudo se esvai. Mas O cheiro fica intacto.
E quando se abre a porta o aroma que dispara.
Causa inda, silenciosamente, o mesmo impacto.

As pessoas morrem, redecoram toda a sala
Se antes era modesta, agora cheia de gala
Mas uma coisa - uma coisa - é imutável.

O cheiro das casas é, por assim dizer, eternizado
Depois de tanto eu ter os comparado
Vi que cada um, em si, é inigualável.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre o Dom

O dom sem disciplina é uma piscina, apenas um protótipo de mar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Visitem:

www.myspace.com/quintasdefevereiro

sábado, 16 de janeiro de 2010

O Motivo

Entre o raro e o ralo, o sou
Entre o tudo e o nada, o fui
Entre fim e o entre restou
O que entre eu e o ralo influi.


Ventura

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um Pedido Ao Papel

Tenho medo que o papel vomite um verso ruim.

É que eu ando meio desgastado
Com a cabeça sem alma
e com a alma sem mente
a minha mente não sente
a minha alma não pensa em nada.

Ó meu caro papel
Que recebe calado o que escrevo.
e só escrevo todas essas minhas queixas
e esta melancolia sem sentido

Te peço que não me atire de volta essa tristeza resguardada.

Caso queira livrar-se dos meu versos mal logrados.
Entregue-se ao tempo
Para que ele lhe envelheça
Lhe amarele e por fim lhe desintegre.


Sander Ventura

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um Desabafo Musical

A música brasileira tem passado desde meados dos anos 90 por sua Idade Média. O que eu tenho visto nos meios de comunicação, são artistas carniceiros e sem talento algum que não seja o rebolado, ou as infâmes letras pornô-chacotadas. Desde o lançamento daquele disco "Furacão 2000" eu tenho rezado todas as noites antes de dormir para que essa inquisição musical se acabe. E é isso que eu velho pedir, acresentar, agregar e outras tantas verbalidades que caberiam no contexto. Pessoal, vamos fazer musica "renascentista". Vamos acabar com isso que alguns críticos idiotas e vendidos ao dinheiro tem chamado de "globalização musical das camadas mais pobres", a pobreza existe porque é um fruto da falta de educação, e sinceramente essas músicas pornográficas e doentias que chamam de funk, de axé bahia, músicas que falam da buceta da mulher como se fosse um playground pedofílico, e do "biquini enfiado no rabo" como um símbolo nacional da Brasilidade, essas músicas são a maior prova de como a educação é deixada pra trás no nosso país. Músicos desse Brasil. Vamos ser renascentistas! Pelo fim da bundalização das letras, pelo fim dos falsos silicones por trás de microfones e playbacks mal feitos, pelo fim da escuridão musical!

Um abraço a todos!

Sander Ventura