Tenho medo que o papel vomite um verso ruim.
É que eu ando meio desgastado
Com a cabeça sem alma
e com a alma sem mente
a minha mente não sente
a minha alma não pensa em nada.
Ó meu caro papel
Que recebe calado o que escrevo.
e só escrevo todas essas minhas queixas
e esta melancolia sem sentido
Te peço que não me atire de volta essa tristeza resguardada.
Caso queira livrar-se dos meu versos mal logrados.
Entregue-se ao tempo
Para que ele lhe envelheça
Lhe amarele e por fim lhe desintegre.
Sander Ventura
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário