Tenho medo que o papel vomite um verso ruim.
É que eu ando meio desgastado
Com a cabeça sem alma
e com a alma sem mente
a minha mente não sente
a minha alma não pensa em nada.
Ó meu caro papel
Que recebe calado o que escrevo.
e só escrevo todas essas minhas queixas
e esta melancolia sem sentido
Te peço que não me atire de volta essa tristeza resguardada.
Caso queira livrar-se dos meu versos mal logrados.
Entregue-se ao tempo
Para que ele lhe envelheça
Lhe amarele e por fim lhe desintegre.
Sander Ventura
Motim, Rui Baião, Barco bêbado
Há 3 horas
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