quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E vou...

Um homem que surgia da areia me deu novos planos, eu pra variar não consegui cumpri-los...Minhas estrelas, meu disco arranhado...Meus planos escritos todos depois de outra crise depressiva...minhas reticências...Palavras arremessadas...Que futuro pode ter um escritor que apenas escreve coisas pra si mesmo? Que não dá à palavra tom de entretenimento...Eu ainda vou te amar, e a corrida da vida não vai parar nos meus erros de português. Eu não preciso de sorte, nunca precisei de sorte. Sou egoísta e manipulador, sou uma queda em alta velocidade, uma palavra distorcida, uma beleza inexata, uma falsidade real. Devaneio, tiroteio de ideias, eu cego em meio a ele...ainda não me acostumei com a tal nova regra gramatical...nunca me acostumei com regra nenhuma, a não ser a minha própria regra de não ser passado por nada, nem ninguém...Vista-se como quiser, fale o que quiser, hoje no mundo a gente pode escrever como quiser e até mesmo morrer como quiser...é a tal licensa poética...Ela me acertou com força na cabeça, mas eu não liguei, era ela uma vagabunda a quem eu ensinei as regras do egoísmo...ela não tinha sequer pensamentos, e hoje tem inclusive um fluxo de ideias...vagabunda...é pra eu aprender a não dar mais valor a ninguém, e nem ensinar-lhes essa arte rara e super estimada do egoísmo necessário e consciente...fluxo de pensamento...ideia de teórico literário que não tem porra nenhuma pra fazer além de demarcar seus territórios hermeneuticos na minha poesia arremessada da maneira que eu bem entendo...e qual é o filme que vejo agora? Disso eles não saberam...A vida merece um Marlboro.