segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O poema de 10 anos.

Fala, grita, pede à vontade
Chora, fere, grita à vontade
Entra, senta, fica à vontade
Beija, ama, mata a vontade
Antes que a saudade me mate

Entra, fica, beija à vontade
Fala, ama, chora à vontade
Pede, grita, senta à vontade
Fere e mata, mata a saudade
Antes que a vontade me mate

Beija, anda, faz meu desejo
Cala, fala, como um solfejo
Jura, sela teu juramento
Acredita que esse momento
Vai valer, eterno, no tempo

E o tempo é quem dirá por nós
E o tempo revela teus segredos
E os medos
E o tempo manchará tua pele
Aquela, que de todas difere

E lembro um poema que fiz
A poucos dez anos atrás
Dizia: “Um dia eu volto pra cá meu poema
E até nunca mais.”


Letra da minha música nova!

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