Escuro
duro-escuro-labirinto
faminto.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Sobre dores quaisquer...
Dói pois a dor é cena de filme
é verdadeira, e falsa, e cinética
Dói, que a dor assim quando viu-me
Tornou-se estática, leviana, hipotética.
Dói, ve-se que o tempo tanto lhe causa quanto lhe cura
Mas se tanto doer, -Deus Meus!- temo doer de loucura
Dói, não sei que dói, por dor a dois.
Dói, como flor de outono
Como metáfora mal feita
Como paixão por mim desfeita.
Dói, mas que por dores eu doesse, ai de mim.
Que seja a dor, então que seja, o nascimento do amor
A profecia do meu fim.
é verdadeira, e falsa, e cinética
Dói, que a dor assim quando viu-me
Tornou-se estática, leviana, hipotética.
Dói, ve-se que o tempo tanto lhe causa quanto lhe cura
Mas se tanto doer, -Deus Meus!- temo doer de loucura
Dói, não sei que dói, por dor a dois.
Dói, como flor de outono
Como metáfora mal feita
Como paixão por mim desfeita.
Dói, mas que por dores eu doesse, ai de mim.
Que seja a dor, então que seja, o nascimento do amor
A profecia do meu fim.
Reflecto-inspeção
Tenho tido a impressão do completo abandono da poesia.
Faz tempo que não escrevo...as coisas andam tão amenas.
Ao menos, me contento com as novas possibilidades, e,
é bem fato que o ser humano vive em função delas...
Um novo futuro,
um grande sucesso
até mesmo um eterno amor quem sabe.
Sonhos realizam-se quando estamos o mais acordados possíveis.
Passionais (em função deles)...
Quem se importa, isso é só uma reflexão imparcial
de um cara completamente abandonado pela poesia.
Faz tempo que não escrevo...as coisas andam tão amenas.
Ao menos, me contento com as novas possibilidades, e,
é bem fato que o ser humano vive em função delas...
Um novo futuro,
um grande sucesso
até mesmo um eterno amor quem sabe.
Sonhos realizam-se quando estamos o mais acordados possíveis.
Passionais (em função deles)...
Quem se importa, isso é só uma reflexão imparcial
de um cara completamente abandonado pela poesia.
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